CAUSAS:

A idade é o principal fator de risco. Outros fatores e doenças podem estar associados ao desenvolvimento de catarata, como diabetes, tabagismo e uso de certas medicações como os corticóides.

SINTOMAS:

A principal queixa de um paciente com catarata é a turvação ou embaçamento visual. O paciente também pode relatar piora da visão em dias de muita luminosidade e dificuldade para dirigir à noite.

DIAGNÓSTICO:

Um exame detalhado e cuidadoso do seu médico oftalmologista poderá detectar e conduzir o melhor tratamento para cada tipo de catarata. Além da consulta médica, alguns exames devem ser realizados como tonometria, mapeamento de retina, ultra-sonografia ocular, topografia, microscopia especular da córnea, e biometria.

TRATAMENTO:

O único tratamento é cirúrgico. Não existem colírios, remédios ou exercícios que eliminem a catarata. A técnica cirúrgica mais moderna e a mais utilizada é o laser associado a facoemulsificação com implante de lente intraocular. A cirurgia é feita com anestesia local e leve sedação, para maior conforto do paciente. Na maioria dos casos a recuperação é rápida, permitindo que o paciente retome rapidamente suas atividades diárias.

A principal evolução da cirurgia de catarata foi o desenvolvimento de novas lentes intra-oculares, que permitiram uma melhor qualidade visual, com independência de óculos em boa parte dos casos.

SINTOMAS:

O paciente apresenta piora da visão noturna no final da infância, piora do campo visual durante a adolescência e piora da visão central na idade adulta. A doença geralmente progride lentamente, até os 60 anos.

DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico clínico é feito através do exame oftalmológico com fundoscopia ou mapeamento de retina, e confirmado com exames de eletrofisiologia ocular, eletro-retinograma de campo total. Retinografias, campo visual computadorizado e OCT (Tomografia de Coerência Óptica) também ajudam a documentar a doença e identificar as complicações. Alguns pacientes apresentam manifestações extra oculares, como alterações auditivas ou obesidade, e estas associações recebem nomes específicos como Sindrome de Usher, Sindrome de Bardet-Biedl, etc.

TRATAMENTO:

Infelizmente ainda não existe tratamento comprovadamente eficaz. Novas pesquisas buscam evitar a degeneração das células da retina ou recuperar as células lesadas. Terapia genética está sendo utilizada com o objetivo de impedir a degradação dos fotorreceptores, com resultados animadores em animais, que em breve devem ser estudados em seres humanos. Para recuperar a visão em estágios mais avançados da doença novos tratamento com células tronco e “chip de retina” estão sendo realizados, com resultados ainda iniciais, mas animadores. Estes tratamentos ainda não estão disponíveis para uso rotineiro.

Alguns estudos observaram que suplementação alimentar com Omega 3 e palmitato de vitamina A ajudaram a retardar a progressão da doença. Esta suplementação deve ser acompanhada pelo médico porque pode trazer riscos de mal formação para o bebê em mulheres grávidas e fratura de fêmur em idosos.

Apesar da doença ainda não ter tratamento, pacientes portadores de retinose pigmentar podem apresentar catarata e edema de mácula, que contribuem para a piora da visão. Estas alterações podem ser tratadas e ocorrer melhora da função visual. Auxílios para visão sub-normal também ajudam estes pacientes a continuar com suas atividades escolares e profissionais. Por se tratar de uma doença genética, os pacientes devem receber aconselhamento genético para descobrir o risco de transmitir a doença a seus filhos.

FATORES DE RISCO:

O principal fator de risco para degeneração macular é a idade, geralmente atingindo os pacientes a partir dos 60 anos de idade. A DMRI leva à perda visual progressiva e é uma das principais causas de cegueira nessa faixa etária. Outros fatores de risco conhecidos são: tabagismo, obesidade, história familiar da doença, íris de cor clara, dieta pobre em carotenóides.

DIAGNÓSTICO:

Nas fases iniciais da degeneração macular pode ocorrer pouca ou nenhuma alteração visual. Por isso, recomenda-se a utilização da tela de Amsler (um teste que pode ser feito em casa para monitorar a visão central) e exames oftalmológicos periódicos.

Os principais sintomas de degeneração macular são embaçamento da visão, distorção das imagens e mancha na área central da visão.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:

Os exames oftalmológicos periódicos são fundamentais para a identificação e tratamento precoce da degeneração macular. Atualmente, existem suplementos específicos de vitaminas e antioxidantes para retardar a progressão da DMRI. Em casos de DMRI úmida ou exsudativa, o tratamento é feito com aplicações intraoculares de medicações anti-angiogênicas que podem contribuir para a regressão de alterações retinianas específicas.

FATORES DE RISCO:

A retinopatia diabética pode acometer pacientes portadores de diabetes mellitus tipos 1 e 2. Os principais fatores de risco conhecidos são a duração da doença (fator mais importante: depois de 10 anos de doença, a incidência é de 50%) e o controle inadequado da glicemia (que pode acelerar o aparecimento da retinopatia).

Outros fatores que podem piorar o prognóstico são gravidez, anemia, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo e doença renal, entre outros.

A doença quando não é tratada adequadamente pode levar a perda irreversível da visão. Acredita-se que na população de diabéticos, 2% sejam cegos e que tenham 10-20 vezes mais propensão à cegueira que os pacientes não-diabéticos. A retinopatia diabética se apresenta como a principal causa de cegueira adquirida entre 20 e 65 anos de idade no mundo ocidental, portanto é a maior responsável por perda visual grave e cegueira em adultos profissionalmente ativos.

SINTOMAS E PREVENÇÃO:

A retinopatia diabética se manifesta por alterações nos vasos sanguíneos da retina, com consequente isquemia do tecido retiniano e aparecimento de hemorragias e edema na mácula. Em estágios mais avançados, pode levar ao aparecimento de complicações mais graves como hemorragia vítrea e descolamento tracional de retina.

Os efeitos da retinopatia diabética na visão variam a depender do estágio da doença, que pode ser assintomática nas fases iniciais.

Possíveis sintomas são turvação visual, moscas volantes, flashes de luz e perda repentina da visão.

A melhor forma de prevenção é exame periódico efetuado por um médico oftalmologista. Para detectar a presença de retinopatia diabética, o médico examina o fundo do olho por meio do mapeamento de retina ou fundoscopia.

É importante que as pupilas sejam dilatadas com colírios para um exame adequado e completo.

Exames complementares podem ser necessários para o acompanhamento e orientação do tratamento, como a angiofluoresceínografia (exame feito com contraste que analisa os vasos da retina) e a tomografia de coerência óptica (OCT).

Como a doença pode ser assintomática no início, a prevenção é essencial.

O diabetes mellitus pode afetar a visão de diversas formas. Pacientes diabéticos podem mencionar embaçamento visual relacionado ao aumento excessivo dos níveis de açúcar no sangue (aumento da glicemia) o que altera o índice de refração do olho.

Além disso, os pacientes têm mais propensão a desenvolver catarata e oclusões vasculares da retina (derrames no fundo do olho).

Porém a principal causa de perda visual entre os portadores de diabetes é a retinopatia diabética.

Esta pode ser dividida em 2 principais estágios: a forma não proliferativa e a forma proliferativa.

A retinopatia diabética não proliferativa é caracterizada pelo aparecimento de microaneurismas, hemorragias retinianas, exsudação de diversos níveis e alterações venosas.

A forma proliferativa é mais grave e é caracterizada pelo aparecimento de neovasos na retina e no disco óptico, além de formas complicadas da doença como hemorragia vítrea e descolamento tracional de retina.

A fotocoagulação de retina à laser está indicada nas formas proliferativas da doença.

A diminuição da acuidade visual pode ocorrer em qualquer estágio da doença, principalmente após o surgimento de maculopatia exsudativa (edema de mácula), mas é na fase proliferativa que o risco de cegueira irreversível é maior.

TRATAMENTO:

Nos casos iniciais, o paciente deve ser acompanhado regularmente através de exames periódicos, sem necessidade de tratamento. Pacientes diagnosticados com edema macular diabético podem se beneficiar de tratamentos com drogas injetáveis intra-vítreas, como os anti-angiogênicos (EyliaR, LucentisR, AvastinR) e os corticóides (triancinolona, OzurdexR).

Em casos de retinopatia proliferativa, a fotocoagulação a laser é utilizada para deter o avanço das alterações retinianas e, se possível, melhorar a qualidade da visão.

Em casos mais avançados, o tratamento cirúrgico da retina (vitrectomia via pars plana) pode ser necessário para evitar a cegueira.